Terras Sabi, como dizem as pessoas do Fogo. Ao início, a expressão desconhecida, mas pouco a pouco a palavra vai adquirindo o seu significado. Cinco voluntárias partiram de Portugal com incertezas, dúvidas, tudo pairava no ar, contudo os dias longos reforçaram o acreditar num projecto, no Nô Djunta Mon.
Nô Djunta Mon, um sentimento, um projecto, uma aventura, um desafio, um acreditar, enfim, uma partida para um desconhecido que ambicionamos desbravar e conquistar. Aterrar em Cabo-Verde trouxe-nos uma dualidade de emoções que contrapõe o que deixámos para trás quando partimos e as respostas que agora nos obrigámos a dar a todos aqueles que connosco trabalharam e em nós acreditaram. Os sorrisos de recepção multiplicaram-se, e a boa vontade desta gente fez desvanecer todos os nossos receios.
Hoje, duas semanas após a chegada, sentimo-nos integrados e com uma sede imensa de recolher tudo aquilo que este povo, de boa vontade, nos tem para dar. Aqui a realidade ultrapassa-nos, o relógio deixa de fazer sentido, basta-nos um gesto, uma demonstração de interesse, o sol e o próprio clima, para fazer do nosso dia algo diferente e particular. Aqui basta ser, só ser.
A Equipa Nô Djunta Mon Viseu 2009
Fátima Amorim
Andreia Azevedo
Catarina Ramos
Luciana Azevedo
Rita Ferreira
Thursday, August 27, 2009
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